sexta-feira, 23 de setembro de 2016

Birras e chiliques


Essa fase é linda, cheia de descobertas.Cada dia uma novidade, uma palavra, um gesto, um aprendizado, mas como nada é perfeito existem as birras e chiliques.
O João esta nessa fase, quer ficar dentro do carro mexendo em tudo, se não deixamos é aquele escandalo, parece que estamos espancando o serumaninho. Quer subir na moto, deixamos um pouco, mas na hora de tirar, novamente outra simulação de espancamento, berra, grita, se joga no chão,  
Agora é tudo assim, ele quer e falamos não = Choro. Ele esta fazendo e esta na hora de parar = Choro.  
Essa fase das birras duram de 1 a 3 anos e a primeira coisa a fazer nessas horas é não se desesperar, parece fácil né? Mas não é!.  Se perdermos o controle e agirmos como eles, a base do grito e do descontrole, eles perceberam que logo cederemos as suas vontades.
Um forma importante de lidar com esses acessos de chiliques, é explicar ao pequeno que você não esta contente com seu comportamento e que não dará a atenção necessária enquanto estiver agindo daquela maneira.Se no momento da birra, você sair e deixar seu filho sozinho, ele se sentirá abandonado e entenderá que você age como ele.
Muito importante, é NUNCA ceder ao chilique. Você disse NÃO, seu filho começou a chorar, não volte a trás a fim de eliminar o choro e fazer sua vontade. Se fizer isso, ele perceberá que ele está no controle e não mais você e será um adulto que não suportará frustrações. 

terça-feira, 6 de setembro de 2016

Síndrome mão-pé-boca


Já falei aqui sobre a roséola que o João Pedro teve em julho. Após as bolinhas da roséola sumirem, começaram a surgir  bolhas de água nas mãos e pés e a descascarem, como se estivesse trocando de pele e junto as unhas começaram a cair. Achei que ainda fosse do processo da roséola e o levei ao pediatra que não soube dizer o que estava acontecendo e nem o motivo da queda das unhas. Ele cogitou um problema que poderia estar ocorrendo, mas que para isso a boca do João deveria estar com as bolhas brancas iguais as das mãos. Ele teve essas bolhas mas no segundo dia após a febre, então receitou vitamina C, complexo B e zinco.
Ainda preocupada, o levei ao dermatologista, que ficou me olhando com cara de assombração, sem saber o que dizer, pois não tinha ideia do que estava acontecendo.
Porém no santo Google, achei um artigo sobre a síndrome mão-pé-boca e que dava as mesmas características que o João havia apresentado desde o inicio, diagnosticado primeiramente como roséola.
Essa síndrome,  é uma doença contagiosa e viral, transmitida via fecal e oral, através do contato direto com fezes, saliva ou secreções.Os sintomas são: febre alta antes de aparecerem as lesões. Essas aparecem na boca, mãos e pés, como manchas vermelhas, erupções de bolhas e queda das unhas. Não existe vacina.
Pois bem, tem hora que o google é mais eficaz, mas nunca podemos dispensar orientações médicas e nem acreditarmos em tudo que lemos, tenho plena consciência disso.