sexta-feira, 23 de setembro de 2016

Birras e chiliques


Essa fase é linda, cheia de descobertas.Cada dia uma novidade, uma palavra, um gesto, um aprendizado, mas como nada é perfeito existem as birras e chiliques.
O João esta nessa fase, quer ficar dentro do carro mexendo em tudo, se não deixamos é aquele escandalo, parece que estamos espancando o serumaninho. Quer subir na moto, deixamos um pouco, mas na hora de tirar, novamente outra simulação de espancamento, berra, grita, se joga no chão,  
Agora é tudo assim, ele quer e falamos não = Choro. Ele esta fazendo e esta na hora de parar = Choro.  
Essa fase das birras duram de 1 a 3 anos e a primeira coisa a fazer nessas horas é não se desesperar, parece fácil né? Mas não é!.  Se perdermos o controle e agirmos como eles, a base do grito e do descontrole, eles perceberam que logo cederemos as suas vontades.
Um forma importante de lidar com esses acessos de chiliques, é explicar ao pequeno que você não esta contente com seu comportamento e que não dará a atenção necessária enquanto estiver agindo daquela maneira.Se no momento da birra, você sair e deixar seu filho sozinho, ele se sentirá abandonado e entenderá que você age como ele.
Muito importante, é NUNCA ceder ao chilique. Você disse NÃO, seu filho começou a chorar, não volte a trás a fim de eliminar o choro e fazer sua vontade. Se fizer isso, ele perceberá que ele está no controle e não mais você e será um adulto que não suportará frustrações. 

terça-feira, 6 de setembro de 2016

Síndrome mão-pé-boca


Já falei aqui sobre a roséola que o João Pedro teve em julho. Após as bolinhas da roséola sumirem, começaram a surgir  bolhas de água nas mãos e pés e a descascarem, como se estivesse trocando de pele e junto as unhas começaram a cair. Achei que ainda fosse do processo da roséola e o levei ao pediatra que não soube dizer o que estava acontecendo e nem o motivo da queda das unhas. Ele cogitou um problema que poderia estar ocorrendo, mas que para isso a boca do João deveria estar com as bolhas brancas iguais as das mãos. Ele teve essas bolhas mas no segundo dia após a febre, então receitou vitamina C, complexo B e zinco.
Ainda preocupada, o levei ao dermatologista, que ficou me olhando com cara de assombração, sem saber o que dizer, pois não tinha ideia do que estava acontecendo.
Porém no santo Google, achei um artigo sobre a síndrome mão-pé-boca e que dava as mesmas características que o João havia apresentado desde o inicio, diagnosticado primeiramente como roséola.
Essa síndrome,  é uma doença contagiosa e viral, transmitida via fecal e oral, através do contato direto com fezes, saliva ou secreções.Os sintomas são: febre alta antes de aparecerem as lesões. Essas aparecem na boca, mãos e pés, como manchas vermelhas, erupções de bolhas e queda das unhas. Não existe vacina.
Pois bem, tem hora que o google é mais eficaz, mas nunca podemos dispensar orientações médicas e nem acreditarmos em tudo que lemos, tenho plena consciência disso.


terça-feira, 23 de agosto de 2016

Nascimento dos dentinhos


Todas as mamães já observaram e sofreram com o nascimento dos dentes dos seus bebês. Eles ficam chatinhos, irritados, aparece febre, muita coceira, muita baba, dificuldades para dormir e para comer. Fica muito difícil conseguir acalmar o bebê nesse momento. Os médicos dizem que a febre não esta relacionada com a erupção dos dentes, mas sim com uma baixa imunidade e ainda o fato de coincidir com a época que as crianças começam a levar objetos a boca, gerando infecções, eu tenho minhas dúvidas. Eu usei muita Camomilina C no João Pedro, mas nem sempre via bons resultados. O nenê dente eu usei 1 vez pois morria de medo. Uma vez li uma reportagem de um bebê que após o uso do medicamente ficou com a língua dormente e com dificuldades de deglutir.    
Existem algumas maneiras de ajudar o bebê, massageando a gengiva com nosso dedo, mordedores gelados e alguns massageadores que existem nas farmácias ou lojas especializadas. 
Li sobre a ordem de nascimento dos dentes e de repente percebi que no João Pedro o que seria o 7º dente a nascer, estava nascendo como 3º, corri no pediatra, como toda mãe de primeira viagem e o médico disse que não havia uma regra e isso era muito normal, Ufa!!!
Assim que surgiram os primeiros dentes eu já comecei a escovação, que até hoje com 8 dentes ainda é uma briga na hora de escovar. Minha mãe diz que se tivesse tido essa orientação quando eu era pequena, eu não teria obturado meu primeiro dente aos 3 anos de idade, então fiquei neurótica e tomo cuidado com os dentes do João Pedro. 
Hoje percebo que durante as erupções o processo é mais tranquilo do que nos primeiros dentes, mas ainda sim não é fácil. 
 

sábado, 13 de agosto de 2016



Nova rotina





Ahhhh minha nova rotina, agora minha prioridade é cuidar da casa e dos meus rapazes. Várias vezes o Fernando perguntou? 
- Você está entediada?
-  Eu não!! Difícil ficar entediada com tanta coisa pra fazer e até continuo sem tempo para descansar e assistir um filminho, rsrs.

Voltei a atividade física, tudo bem que fiz 2 dias de caminhada e no dias posteriores caminhava igual pata, mas continuarei e logo mais estarei correndo. O bom é que a cunhada Maria Verônica esta indo junto e ai o tempo passa mais rápido, pois não calamos a boca, rsrsr

Logo mais colocarei uma ideia em prática e mais corrido ficará, mas essa era a ideia desde o inicio, arrumar uma ocupação no horário que o João Pedro estiver na escola e o restante do dia seria só deles.

O Fernando esta gostando, nem precisou lavar louça e recolher o lixo essa semana, sem falar no café da manhã, almoço e café da tarde sempre a sua espera (acho que vou criar um monstro, rsrs).


sexta-feira, 5 de agosto de 2016

Deixar o emprego para cuidar da família. 

Antes de voltar da licença, já havia pensado em deixar o emprego e cuidar do João Pedro em tempo integral, mas vimos que financeiramente não seria possível, então retornei. Era uma correria, eu saia de casa as 06:30 hrs, então acordava ele por volta das 05:50 hrs. Ele chorava pois queria continuar dormindo e eu claro, chorava junto. Geralmente retornava pra casa as 19:40 hrs e tinha 3 horas pra curtir meu filhote. Essas 3 horas eram divididas com alguns afazeres da casa, pois mesmo que o Fernando me ajudasse bastante tem coisas que só eu fazia.

Passados uns 5 meses do meu retorno ao trabalho, começamos novamente a conversar sobre eu ficar em casa e arrumar uma atividade que pudesse tomar apenas meio período do dia.

Toda vez que o Fernando tocava nesse assunto eu sentia uma mistura de alegria e pânico, pois financeiramente a situação era a mesma de quando eu voltei da licença, porém nossa cabeça era outra e a prioridade era o João Pedro e se necessário algumas mudanças financeiras seriam feitas para o bem estar dele. Para uma mulher que está acostumada a trabalhar e ter o seu dinheiro, fiquei com a cabeça a mil em um momento como esse.

Hoje estou em casa, ainda não comecei nenhuma atividade, estou apenas com alguns planos. Sei que posso me arrepender futuramente por não ter continuado minha vida profissional, mas sei que emprego tem por ai. Pior seria  me arrepender de perder a infância do meu filho, essa sim não há como recuperar e nem voltar.

Além do João ser o motivo principal da minha decisão, eu precisava de qualidade de vida, ter um tempo pra cuidar da minha casa, do meu marido e de mim.

quarta-feira, 27 de julho de 2016

Voltando ao trabalho após a licença  maternidade.

 


Em nossa vida nos deparamos com situações difíceis, mas nada comparado a ter que deixar meu bebê para voltar ao trabalho. Chorei. sofri, me desesperei, pensei em largar tudo e ficar em casa, mas vi que financeiramente era melhor continuar e voltei a trabalhar. Deixei o João Pedro no berçário quando ainda tinha 5 meses. Por 15 dias ele ficou em adaptação, ou melhor eu fiquei. Quando voltei ao trabalho foi menos sofrido pois já estava me acostumando coma ideia.  Hoje novamente mudei de ideia, mas conto sobre isso da próxima vez.

A mãe tem inseguranças que precisam ser bem administradas para que ela e o filho enfrentem de modo saudável a primeira separação.

A tranqüilidade em relação ao afastamento durante a jornada de trabalho é maior quando a mãe encontra alguém de confiança que ame a criança e cuide dela de acordo com suas expectativas
Retomar a vida profissional depois do nascimento de um filho é mais difícil do que se imagina. A mãe fica surpresa com o quanto se apaixonou pelo bebê e sente um "aperto no coração" ao pensar em se afastar dele. Ameaçada de enfraquecer a relação, passa a ter vários medos. "Será que ele vai continuar gostando de mim? Vai saber que eu sou a mãe?" Em seguida, essa emoção convive com um certo sentimento de raiva.


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"Por que tenho que deixar meu bebê?"
O importante nesse momento é permitir que todas as sensações aflorem. Falar a respeito de suas angústias ajuda a lidar com os sentimentos dolorosos, sem prejudicar o relacionamento com a criança. A tristeza por se afastar durante várias horas é derivada justamente da força desse vínculo. A mulher deve ficar serena: ela continuará a ser a principal pessoa na vida do bebê.
A tranquilidade em relação ao afastamento durante a jornada de trabalho é maior quando a mãe encontra alguém de confiança que ame a criança e cuide dela de acordo com suas expectativas. No início, vai ser difícil deixá-la aos cuidados de outra pessoa. Mas, com o tempo, sabendo que o filho está em boas mãos e que sua relação de amor é forte, a calma virá.

Reação do bebê
No que diz respeito às crianças, elas logo se adaptam à rotina e crescem seguras de que a mãe voltará. São fortes o bastante para se recuperar das dificuldades quando estão num ambiente em que há respeito e amor, seja em casa, seja fora dela.
Nessa fase é natural a mãe sentir culpa. Esse sentimento pode ser uma motivação para buscar soluções e lidar com a separação. Quando estiver segura da decisão de voltar ao trabalho e de ter deixado o bebê em boas mãos, a culpa será menor. Ainda assim, muitas vezes precisará rever as prioridades e refletir sobre as expectativas.
Durante a licença-maternidade, deve colocar seu plano em ação gradualmente um mês antes da volta ao trabalho. É bom deixá-lo por algumas horas, duas ou três vezes por semana, com quem depois cuidará dele. Ao recomeçar a trabalhar, pode também acordar mais cedo para ficar com tranqüilidade com o bebê antes de sair.
Quer seja em casa com uma babá, quer seja num berçário, a mãe deve seguir uma rotina. Ao deixá-lo no colo da outra pessoa, é recomendável dizer tchau e não ficar adiando a partida. Mesmo que a criança não entenda as palavras ditas, o tom de voz passa seus sentimentos. Por isso, é importante que seja bem positiva.
Na volta, a mãe pode ser recebida com um grande sorriso, com indiferença ou, até, ser rejeitada. Mas essas reações não são preocupantes. A criança estará aprendendo a enfrentar essa separação e assimilando que ela sempre vai voltar.
Ao fim do dia, a babá ou o berçário precisam fornecer informações sobre como o bebê se comportou. Devem ser anotados, por exemplo, os horários em que dormiu, o que e quando comeu e se chorou.

(Fonte: http://mdemulher.abril.com.br/familia/claudia/dicas-para-superar-a-volta-da-licenca-maternidade-sem-dramas)
   

domingo, 24 de julho de 2016

ROSÉOLA INFANTIL – EXANTEMA SÚBITO

 Domingo dia 17 de julho o João Pedro teve 2 episódios de febre e como os dentes estavam saindo, achamos normal e o medicamos. Na segunda- feira observei uma pintinha vermelha em seu ombro e com o passar do dia, foi aumentando a quantidade das pintas e sua extensão. Na quarta-feira o levamos ao pediatra que o diagnosticou com roséola infantil ou exantema súbito. Ele já havia sido diagnosticado outras 2 vezes com exantema mas em uma menor proporção, o que nos deixou assustados dessa vez.

A roséola infantil, também chamada de exantema súbito, é uma virose muito comum durante a infância, que manifesta-se através de erupções cutâneas (manchas vermelhas na pele) e febre. O exantema súbito é uma infecção viral benigna, que cura-se sozinha sem necessidade de tratamento e raramente provoca complicações.   
A roséola é uma uma virose benigna, de curta duração e com baixíssima taxa de complicações. O vírus responsável na maioria dos casos é o herpesvírus humano 6 (HHV-6), um vírus da família do herpes. Porém, a roséola também pode ser provocada por outros vírus, tais como, herpesvírus humano 7 (HHV-7), alguns enterovírus (coxsackievirus A, coxsackievirus B e echovirus), adenovírus e parainfluenza tipo 1.
A roséola infantil é uma infecção típica de bebês. Cerca de 75% dos casos ocorrem em crianças entre 6 meses e 1,5 ano de idade. Meninos e meninas são acometidos com igual frequência. Ao final da infância, praticamente todo mundo já terá tido algum contato com o vírus, mesmo aqueles que se infectaram, mas não chegaram a desenvolver os sintomas da roséola. Por isso, quadros de roséola em adultos são raros.

Transmissão

A transmissão da roséola é feita habitualmente de pessoa para pessoa através do contato com secreções das vias respiratórias, principalmente pela saliva. Espirros, tosse, beijos, contato com perdigotos e brinquedos que vão à boca e são compartilhados com outras crianças são fontes potenciais de contágio.
Na maioria dos casos, os pacientes não conseguem identificar a origem da transmissão, pois esta se dá frequentemente através de indivíduos que são portadores assintomáticos do vírus. Explicando melhor: uma criança se contamina com o HHV-6, não desenvolve sintomas de roséola, mas passa vários dias sendo uma fonte de transmissão do vírus. Essa criança portadora assintomática pode passar o vírus para dezenas de outras crianças, principalmente se ela estiver frequentando uma creche. Dentre as crianças recém-infectadas, algumas irão desenvolver os sintomas da roséola, mas a maioria delas se transformará em novos portadores assintomáticos do vírus.

Sintomas da roséola infantil

Para aquele pequeno grupo que irá desenvolver sintomas, o período médio de incubação da roséola é de 10 dias. O quadro clínico inicia-se habitualmente com uma febre alta, que pode ultrapassar os 40ºC. A febre pode vir acompanhada de outros sinais e sintomas, tais como dor de ouvido, aumento dos linfonodos do pescoço, irritação, perda do apetite, nariz entupido, dor de garganta ou diarreia. Do mesmo jeito que surge subitamente, após 3 a 5 dias de temperaturas altas, a febre também vai embora rapidamente de uma hora para outra.

O sinal mais característico da roséola é o surgimento súbito de uma exantema (manchas vermelhas na pele) imediatamente após a resolução da febre, daí a doença também ser conhecida como exantema súbito. O rash da roséola não coça nem provoca dor.
O exantema da roséola inicia-se no tronco e depois espalha-se para membros e face. As lesões são habitualmente compostas por múltiplas pequenas manchas avermelhadas, de 0,5 centímetros, que podem ser planas ou com discreto relevo. O exantema dura de 1 a 2 dias, mas em alguns casos  pode durar apenas poucas horas.
A roséola cura-se espontaneamente sem provocar complicações na maioria dos casos. Em algumas crianças, porém, a febre muito alta pode desencadear episódios de crise convulsiva. Apesar de ser um quadro bastante assustador para os pais, as crises são auto-limitadas e não provocam problemas maiores na imensa maioria dos casos.
Os vírus HHV-6 e HHV-7 também podem provocar uma outra forma de rash cutâneo, conhecido como pitiríase rósea. Este rash acomete preferencialmente crianças mais velhas e adultos jovens (leia: PITIRÍASE RÓSEA – Sintomas e tratamento).

Diagnóstico da roséola infantil

Na maioria dos pacientes, a roséola é diagnosticada clinicamente, devido à sua típica apresentação de febre por 3 a 5 dias seguida de rash cutâneo em uma criança com menos de 3 anos. Antes do aparecimento do rash, é muito difícil estabelecer o diagnóstico, pois os sintomas são os mesmos que os de qualquer virose comum.
Raramente, o médico pode pedir uma sorologia, que é um exame que investiga a presença de anticorpos contra a roséola no sangue.

Tratamento da roséola infantil

A roséola é um quadro benigno e auto-limitado, e a maioria das crianças já se encontra curada dentro de uma semana após o surgimento da febre. O tratamento indicado, portanto, é apenas repouso, boa hidratação e controle da febre com analgésicos comuns.

(Fonte: http://www.mdsaude.com/2015/06/roseola-exantema-subito.html)

sexta-feira, 15 de julho de 2016

 Sling X Canguru


João Pedro curtindo um soninho no sling.


Eu achei confortável carregar o bebê no sling. O legal é que ele custou  R$ 25,00. Comprei o tecido e levei na costureira para arrematar, ficou perfeito. O canguru é legal, mas achei desconfortável para ambos.

Carregar o bebê nos braços pode ser lindo e romântico não é? Mas e carregar horas a fio quando temos ou queremos quer dar uma voltinha na rua que não permite levar o carrinho de bebê? Dói os braços e não é nem um pouco confortável nem para a mamãe nem para o bebê. Aí que entram dois acessóriosque podem fazer diferença no conforto do transporte do seu bebê, o sling e o canguru! Mas qual dos dois é mais benéfico para o bebê e para a mamãe, qual é o ideal sem causar algum problema futuro? Vejamos então:
Sling: Chegou há pouco tempo no Brasil, coisa de seis anos em média. Veio do exterior e uma s novidade e tanto entre as mamães como alternativa para o canguru e carregar um bebê de forma confortável. Normalmente o sling é de tecido comprido de algodão com ou sem uma argola na ponta, a qual é usada para fazer a amarração final do formato desejado. Com o sling dá para se fazer diversos formatos, um para amamentar, para carregar o bebê deitado, sentado e até mesmo para quem curte, nas costas. O sling foi inspirado na forma que as índias carregam seus bebês e os tipos mais usados são:
  • Wrap Sling: de pano com quase cinco metros que envolve a mamãe e o bebê.
  • Sling de Argola: Tipo mais comum e também de tecido só que um pouco menor, cerca de dois metros de comprimento. Possui uma argola na ponta para amarração.
  • Pouch Sling: forma de amarração parecida com uma rede para carregar confortavelmente o bebê quando bem pequeno ou dormindo.
  • Canguru: muito parecido com o canguru convencional vendido com materiais mais grossos, normalmente se carrega o bebê sentado na frente ou nas costas como mochila.
O principal beneficio do sling é a segurança que o bebê terá pois estará bem perto da sua mamãe, ouvindo os batimentos cardíacos dela. A facilidade para a mãe também é grande pois ficar com as mãos livres é uma ótima pedida. E os contras? O sling tem alguns pontos contra, ele pode interferir se o bebê estiver mal posicionado porque, pode acarretar dores em quem o carrega e também no próprio bebê. Também se deve ter muita atenção a forma de amarração do sling, pois ele pode proporcionar quedas do bebê. A criança pode escorregar pelas brechas do tecido se mal amarrado e também quem o carrega pode sofrer quedas, pois o peso ficará em uma região apenas.

Sling x Canguru

Canguru:
Mais antigo, mas ainda muito usado pelas mamães quando o assunto é carregar o bebê para uma voltinha que exigirá que ela tenha as mãos livres, no supermercado por exemplo. O canguru fica na frente da mãe e apoia-se totalmente em seu tronco e com alças em formato de X na coluna.
O beneficio é realmente para a mãe no sentido de distribuir o peso por igual porém, para o bebê a posição não é favorável. O peso será concentrado na pelve ao invés do dorso traseiro (bumbum). O bebê também fica “pendurado” com suas perninhas balançando para fora do canguru. O ideal seria encaixar o bebê com posição de pernas dobradinhas e assim favorecer o seu desenvolvimento nas articulações.
Com o canguru, todo cuidado deve ser tomado de manter o bebê em uma posição correta, para saber se o bebe está bem acomodado aconselha-se verificar se o bebê está com as pernas na mesma proporção de ambos os lados, se estiver o peso está bem distribuído e não ocorrerá uma má postura da criança que poderia trazer sequelas. Dizem que bebê que usa muito o canguru tende a ficar com as pernas arqueadas com o seu crescimento. Se mito ou verdade vale a pena consultar um especialista no assunto para tirar a dúvida.
Tanto o sling como o canguru devem ser usados por um tempo restrito devido a posição limitada do bebê quando acomodado. Escolher bons tecidos, confortáveis e antialérgicos são duas recomendações importantes, além de claro, evitar usar por muito tempo. Em meu ponto de vista as duas formas são uma boa opção, o que pode pesar a favor do sling é a facilidade em tornar a posição do bebê diferente a cada uso. Cabe a mamãe experimentar e ver o que mais lhe agrada.
O canguru são de diversas marcas (Chicco, Ergobaby, Stokke e outas)e podem custar em torno de R$150 a 250. Os slings são mais acessíveis e custam em torno de R$60 porém devem ser muito bem amarrados para não haver riscos. Veja a forma correta para usar o sling



(Fonte https://www.trocandofraldas.com.br/sling-ou-canguru-qual-melhor-opcao-para-mamaes-e-bebes/)

quinta-feira, 14 de julho de 2016

Alguns efeitos da gravidez



Enjoo, dores na coluna e menos sexo. Basicamente este é o pacote que as grávidas esperam ao receber o resultado positivo do teste. À expectativa da mudança de vida se juntam as histórias de parentes, amigas e colegas. E, por mais que leiam e se informem sobre o assunto, as gestantes nunca sabem muito bem o que vai acontecer com seu corpo no próximo mês. Será que ter mais desejo sexual é normal? E enjoar por nove meses, tudo bem?
Conversamos com médicos e especialistas que nos ajudaram a responder as dúvidas mais comuns das gestantes. Afinal, é normal...
Enjoar durante os nove meses?
Sim. Embora o senso comum diga que os enjoos duram só o primeiro trimestre, algumas mulheres passam os nove meses com náuseas. Isso pode ocorrer devido a uma maior sensibilidade aos hormônios, às mudanças na posição do estômago ou até mesmo á alteração no ritmo gastro-intestinal.
Porém... ao perceber um enjoo prolongado, a paciente deve procurar um médico para descartar outras patologias, como gastrites, esofagites, úlceras e problemas de vesícula biliar.

Perder peso?
Sim. Ao contrário do que muita gente pensa, uma gestante pode, sim, emagrecer durante a gravidez. Isso geralmente ocorre no primeiro trimestre da gestação, devido aos constantes enjoos e vômitos. O fato também é frequente quando a mulher já estava acima do peso e inicia uma dieta monitorada – ao mesmo tempo em que ganha o peso do bebê, ela perde o excesso. No fechar da conta, acaba emagrecendo.
Porém... O ginecologista e obstetra Eduardo Zlotnik, do Hospital Israelita Albert Einstein, de São Paulo, alerta que este aspecto é considerado normal somente nos três primeiros meses. “O ganho de peso [da mulher] influencia o resultado da gestação e o crescimento do bebê. Porém, no primeiro trimestre, devido aos enjoos, muitas perdem peso transitoriamente, sem nenhum problema”, esclarece.

Ter corrimentos?
Sim. Os médicos garantem que não há motivo para preocupação se a mulher passar a ter um corrimento mais constante durante a gravidez. É que durante este período ocorre uma alteração na acidez vaginal (pH), o que favorece a fragilidade da mucosa e a proliferação de agentes causadores de corrimento vaginal.
Porém... “É importante, porém, observar a coloração e o odor deste muco, pois pode ser um processo inflamatório”, alerta o ginecologista e obstetra João Leandro Costa de Matos, coordenador de ginecologia do Hospital Balbino, no Rio de Janeiro.

Ter sangramentos?
Sim. No começo da gestação muitas mulheres têm uma pequena perda sanguínea devido à implantação do óvulo no útero, chamada nidação, e confundem isso com menstruação, especialmente quando os ciclos são irregulares.
Porém... apesar de ser normal, é bom ficar atenta e comunicar o seu médico caso isso ocorra, para descartar, inclusive, ameaças de abortamento – que também podem ser confundidas com menstruação.


Ter enjoo do marido?
Sim. Algumas mulheres reclamam que ficam “enjoadas” com o cheiro do parceiro, seja com o suor ou com o perfume que ele usa – e do qual elas sempre gostaram. “Não se sabe exatamente o porque, mas a mulher tem uma maior sensibilidade olfativa neste período”, explica o ginecologista Paulo Poli Neto, médico da família do Centro de Saúde Ingleses, em Santa Catarina.

O pai sentir os sintomas da gravidez?
Sim. Durante a gravidez da parceira, alguns homens desenvolvem a Síndrome de Couvade, ou seja, passam a ter sintomas físicos gestacionais. O problema pode envolver desde distúrbios leves, como náuseas e alterações de sono e peso, até “contrações” na hora do parto! Segundo o médico Paulo Poli Neto, não há uma explicação definida para a Síndrome, mas ela deve estar ligada a fatores psicológicos e hormonais.

Sentir mais desejo sexual?
Sim. Algumas mulheres sentem uma queda no apetite sexual – seja pelas transformações corporais ou pelo “medo” de prejudicar o bebê –, mas outras têm a libido aumentada neste período. O ginecologista e obstetra Henrique Oti Shinomata, de São Paulo, explica que as mudanças no metabolismo da mulher nesta fase podem dar mais disposição para transar. “Além disso, alterações hormonais modificam o corpo, como o aumento das mamas, fazendo com que muitas delas se sintam mais atraentes para o companheiro”, diz o médico.

Ter problemas de coluna?
Sim. Com o aumento do peso do corpo e a mudança do eixo de equilíbrio da mulher, podem ocorrer mais episódios de dor na musculatura lombar e uma diminuição no espaço entre as vértebras, que eventualmente provocam dor e sensação de formigamento nas costas e nas pernas. No entanto, a gravidez não provocará nenhuma alteração definitiva na coluna. Essas sensações tendem a melhorar após o parto. Leia também: cinco maneiras de evitar dor nas costas durante a gravidez .

Comer por dois?
Não. Embora o corpo da gestante esteja em constante trabalho, mesmo que esteja quieta ou dormindo, esta velha história de “comer por dois” é pura balela. O que a mulher precisa neste período é de uma dieta equilibrada e orientada pelo médico. O consumo calórico médio de uma gestante sem sobrepeso e que não exerça trabalho físico varia de 2.200 a 2.500 calorias, bem pouco a mais do que o necessário antes de engravidar.


(Fonte: http://delas.ig.com.br/filhos/efeitos-da-gravidez-isso-e-normal/n1238012669090.html)

terça-feira, 12 de julho de 2016

Emoções na Gravidez


João Pedro- primeiro trimestre


Em um sábado de agosto de 2014 (se não me engano era dia 23), estava aguardando a chegada da minha menstruação, após um pouco mais de 30 dias sem o uso do contraceptivo. Passaram sábado, domingo, segunda e o Fernando me atormentando dizendo que eu estava grávida e eu super tranquila certa que era um atraso como tantos que já tive.Na terça- feira depois de tanto ele me atormentar, resolvi comprar um teste de farmácia. Ao chegar em casa larguei o teste no banheiro e fui fazer outras coisas, queria que o Fernando não estivesse lá quando o teste mostrasse a verdade sobre minha situação, mas não deu  muito certo, pois ele continuou me atormentando e lá fui eu fazer xixi no potinho (que por sinal é muito pequeno). Assim que coloquei a fitinha no pote de xixi, sai do banheiro e o Fernando entrou para averiguar já me dando a notícia que eu estava grávida. O Fernando perdeu a cor e o sorriso e saiu de casa me deixando sozinha, eu não sabia se sorria, se chorava, se gritava, se sumia. 


A partir do momento em que o bebê começa a se desenvolver, um turbilhão de sentimentos toma conta da cabeça da mulher. Alegria, medo, insegurança e ansiedade ao mesmo tempo e em alta dosagem. Ufa! Culpa dos hormônios? Em grande parte, sim. Essa instabilidade na cachola ocorre devido à brusca alteração dos níveis do estrógeno, que é o responsável pelas características femininas e cujas taxas sobem que nem foguete na gravidez - tudo para deixar o organismo da futura mãe apto para o desenvolvimento da criança. Sem contar a progesterona, que tem a função de adequar o útero para receber o embrião. Saber lidar com todas essas transformações no corpo e na mente é uma árdua tarefa. Veja como reagir às mudanças emocionais de cada trimestre e não se sinta só. Acredite: todas as grávidas passam por isso.
As alterações hormonais são sentidas com maior intensidade nos três primeiros meses. É quando, bruscamente, as taxas de estrógeno e progesterona vão às alturas e a mulher precisa lidar com a grande novidade: há um bebê se desenvolvendo dentro dela. Isso nem sempre é sinônimo de felicidade instantânea, 
muitas gestantes experimentam sensações incompatíveis com as esperadas pela sociedade, o que aumenta ainda mais o nervosismo. “A mulher se sente obrigada a ficar feliz, como se a demonstração de medo, angústia e ansiedade fosse fazer dela uma péssima mãe”, explica Ricardo Monezi, especialista em medicina comportamental do Instituto de Medicina Comportamental da Universidade Federal de São Paulo.

Você tem medo do quê?

Os sentimentos conflitantes do início da gravidez, na maioria das vezes, expressam também a insegurança em relação ao futuro. “Na primeira gestação, a mulher passa do papel de filha para o de mãe e essa mudança sempre gera ansiedade. Se for o caso de uma segunda gravidez, o medo se intensifica por cobranças do tipo: ‘Vou dar conta de duas crianças? Terei dinheiro suficiente para a educação dos dois? Meu filho mais velho vai ter ciúme?’”, enumera Ricardo Monezi. Para lidar melhor com esse período de intensa transformação física e emocional, é indispensável contar com o apoio do parceiro e da família, além de ter abertura para falar sobre suas angústias e seus temores. “Nessa fase, a gestante se sente incompreendida, sozinha. Ela normalmente faz projeções baseadas na relação que teve ou tem com sua própria mãe. Quer ser melhor ou, no mínimo, igual. É uma autocobrança enorme”, completa Monezi. 


 Mantenha o controle
  • Contar ou não contar a notícia sobre a gravidez antes de completar o primeiro trimestre? Considere a opção que for mais confortável, principalmente em relação ao trabalho. Talvez seja o caso de restringir a novidade ao seu círculo íntimo.
  • Escolha um(a) obstetra de sua confiança. Esse especialista é um aliado tão importante quanto o pai do bebê e a família. Anote todas as suas dúvidas em um caderno, para não esquecer, e pergunte tudo durante a consulta. Os esclarecimentos do médico a deixarão mais segura e, de quebra, menos ansiosa.
  • Não hesite em procurar ajuda de um psicólogo ou psicanalista se achar que o apoio da família e do obstetra não estão sendo suficientes. Somente esse tipo de profissional é capaz de perceber e ajudar a resolver alguns conflitos, mais sutis.
  • Descanse. No primeiro trimestre, a alta de progesterona pode causar sonolência excessiva. Se puder, aproveite para cochilar depois do almoço ou mude a rotina noturna e vá para cama mais cedo. Tentar inibir o sono de qualquer maneira pode deixá-la ainda mais irritada.
(Fonte http://mdemulher.abril.com.br/familia/bebe/guia-de-emocoes-na-gravidez-como-lidar-com-os-sentimentos-que-surgem-em-cada-trimestre)

segunda-feira, 11 de julho de 2016




Tive o João Pedro de parto cesárea, uma porque morria de medo da dor do parto normal e outra pois vários profissionais e alguns artigos diziam que o mais seguro para o João era nascer de cesárea devido ao meu problema de saúde (falarei sobre isso em um post futuro). 
As vezes me bate um arrependimento de não ter tido a sensação do que somos capazes, do nascer naturalmente, da magia  e da beleza desse momento, mas quem sabe em outra oportunidade!! 
O Brasil tem o maior índice de cesáreas do mundo. 52% dos partos feitos em rede pública e 90% em rede privada são realizados por meio dessa cirurgia. O número supera a recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS), que indica o equivalente a 15%. Pensando nisso, o deputado Jean Wyllys (PSOL) pede para que tenha uma comissão que controle os índices de cesáreas feitas nas instituições brasileiras.
Dentro da proposta de lei, Wyllys pede para que os profissionais de saúde sejam punidos civil e administrativamente se fizerem, sem critérios, o uso das injeções de ocitocina sintética (substância usada para acelerar as contrações e parto), daepisiotomia (corte entre a região do ânus e vagina) e alteração ou remoção da placenta - considerados, em alguns casos, violência obstétrica.
"Realizá-los sem critério é violência obstétrica sim, já que quem deve fazer essas escolhas, tendo em mente todas as verdadeiras opções é a mãe. O médico só deve intervir se realmente for necessário. A punição é justa, já que se trata de violência por abuso de poder", afirma a jornalista e mãe NayraBrighi.
Nayra passou por uma cesárea de sua primeira filha em 2013. O parto foi planejado e durou menos de uma hora. O procedimento cirúrgico foi realizado por precaução de sua saúde: "Tenho um cisto de aracnóide (é um cisto de nascença no cérebro), e a médica me convenceu a fazer a cesárea, pois, segundo ela, com as contrações do parto, ele poderia estourar e eu e a minha filha poderíamos morrer no parto", conta.
A jornalista diz que se arrepende de ter feito a cirurgia, já que depois de pesquisas descobriu que o cisto não influenciaria no nascimento de sua filha, muito menos no risco da saúde própria. "Não imaginava que alguém poderia mentir em relação a isso. Se existisse algum tipo de punição para essa médica que me forçou a cesárea, eu tenho certeza que ela me informaria de verdade a respeito dos riscos que eu corria ou não, e guardaria sua cota de cesáreas para quem realmente precisasse", desabafa.
A proposta, ainda em espera para aprovação, sugere que os profissionais da saúde justifiquem o alto índice de cesáreas realizadas nos últimos tempos. Caso não justificado em 90 dias, a comissão encaminhará o caso ao Ministério Público. Caso sejam punidas, as instituições médicas poderão ficar suspensas por, no mínimo, 30 dias como pagamento das cesáreas sem critérios.
A publicitária Hellen Oliveira também é a favor do projeto de lei porque a medida dará mais autonomia à mulher em relação a seu próprio corpo. Entretanto, ela não concorda com a punição e controle: "Eu acho que a punição só acarretará mais problemas, pois existem casos onde é necessário ser feito o procedimento. A mulher está lá em uma situação difícil de dor, e obviamente não terá condições de responder se aquilo é melhor ou não pra ela naquele momento", conta.
Hellen também passou por cesárea em 1997, mas foi decidida de última hora. "Meu médico constatou que eu não tinha dilatação nenhuma, mas que seria necessário o parto ser feito naquele dia. Marcou a hora que eu estaria no hospital. Meu parto durou 30 minutos. Assim que o médico tirou o bebê disse: ‘Ainda bem que deu tempo, pois a criança defecou na água’", relata.

(Fonte http://www.vilamulher.com.br/familia/gravidez/projeto-e-lei-busca-diminuir-indices-de-cesareas-no-brasil-8-1-53-363.html)