quarta-feira, 27 de julho de 2016

Voltando ao trabalho após a licença  maternidade.

 


Em nossa vida nos deparamos com situações difíceis, mas nada comparado a ter que deixar meu bebê para voltar ao trabalho. Chorei. sofri, me desesperei, pensei em largar tudo e ficar em casa, mas vi que financeiramente era melhor continuar e voltei a trabalhar. Deixei o João Pedro no berçário quando ainda tinha 5 meses. Por 15 dias ele ficou em adaptação, ou melhor eu fiquei. Quando voltei ao trabalho foi menos sofrido pois já estava me acostumando coma ideia.  Hoje novamente mudei de ideia, mas conto sobre isso da próxima vez.

A mãe tem inseguranças que precisam ser bem administradas para que ela e o filho enfrentem de modo saudável a primeira separação.

A tranqüilidade em relação ao afastamento durante a jornada de trabalho é maior quando a mãe encontra alguém de confiança que ame a criança e cuide dela de acordo com suas expectativas
Retomar a vida profissional depois do nascimento de um filho é mais difícil do que se imagina. A mãe fica surpresa com o quanto se apaixonou pelo bebê e sente um "aperto no coração" ao pensar em se afastar dele. Ameaçada de enfraquecer a relação, passa a ter vários medos. "Será que ele vai continuar gostando de mim? Vai saber que eu sou a mãe?" Em seguida, essa emoção convive com um certo sentimento de raiva.


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"Por que tenho que deixar meu bebê?"
O importante nesse momento é permitir que todas as sensações aflorem. Falar a respeito de suas angústias ajuda a lidar com os sentimentos dolorosos, sem prejudicar o relacionamento com a criança. A tristeza por se afastar durante várias horas é derivada justamente da força desse vínculo. A mulher deve ficar serena: ela continuará a ser a principal pessoa na vida do bebê.
A tranquilidade em relação ao afastamento durante a jornada de trabalho é maior quando a mãe encontra alguém de confiança que ame a criança e cuide dela de acordo com suas expectativas. No início, vai ser difícil deixá-la aos cuidados de outra pessoa. Mas, com o tempo, sabendo que o filho está em boas mãos e que sua relação de amor é forte, a calma virá.

Reação do bebê
No que diz respeito às crianças, elas logo se adaptam à rotina e crescem seguras de que a mãe voltará. São fortes o bastante para se recuperar das dificuldades quando estão num ambiente em que há respeito e amor, seja em casa, seja fora dela.
Nessa fase é natural a mãe sentir culpa. Esse sentimento pode ser uma motivação para buscar soluções e lidar com a separação. Quando estiver segura da decisão de voltar ao trabalho e de ter deixado o bebê em boas mãos, a culpa será menor. Ainda assim, muitas vezes precisará rever as prioridades e refletir sobre as expectativas.
Durante a licença-maternidade, deve colocar seu plano em ação gradualmente um mês antes da volta ao trabalho. É bom deixá-lo por algumas horas, duas ou três vezes por semana, com quem depois cuidará dele. Ao recomeçar a trabalhar, pode também acordar mais cedo para ficar com tranqüilidade com o bebê antes de sair.
Quer seja em casa com uma babá, quer seja num berçário, a mãe deve seguir uma rotina. Ao deixá-lo no colo da outra pessoa, é recomendável dizer tchau e não ficar adiando a partida. Mesmo que a criança não entenda as palavras ditas, o tom de voz passa seus sentimentos. Por isso, é importante que seja bem positiva.
Na volta, a mãe pode ser recebida com um grande sorriso, com indiferença ou, até, ser rejeitada. Mas essas reações não são preocupantes. A criança estará aprendendo a enfrentar essa separação e assimilando que ela sempre vai voltar.
Ao fim do dia, a babá ou o berçário precisam fornecer informações sobre como o bebê se comportou. Devem ser anotados, por exemplo, os horários em que dormiu, o que e quando comeu e se chorou.

(Fonte: http://mdemulher.abril.com.br/familia/claudia/dicas-para-superar-a-volta-da-licenca-maternidade-sem-dramas)
   

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